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Exposições

A mostra “Ingredientes do Brasil" foi prorrogada até 30 de abril

12.01.2016

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#BrunoPatette

 

A exposição tem 120 imagens e 20 objetos relacionados aos ingredientes do Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Processo de produção da rapadura. Foto: Divulgação

 

A mostra “Ingredientes do Brasil”, da fotógrafa Zaida Siqueira, em cartaz no Centro de Cultura Caipira e Arte Popular, em Joaquim Egídio, foi prorrogada até o dia 30 de abril. A exposição traz um panorama da produção artesanal de alimentos em várias regiões do país. O trabalho complementa o “Cozinhas do Brasil”, projeto de livro e exposição realizado em 2007, cujo olhar era voltado para os hábitos e elementos do cotidiano doméstico brasileiro A entrada é gratuita.

 

Segundo Zaida, o fator que a levou a ampliar o projeto anterior (“Cozinhas do Brasil”) foi a ignorância das pessoas em relação aos ingredientes presentes mesmo em comidas muito populares. “Nos centros urbanos, quase não se sabe que pão de queijo é feito a partir de mandioca, que é o ingrediente do polvilho, ou que maisena e fubá são feitos de milho”.

 

A exposição tem 120 imagens e 20 objetos relacionados aos ingredientes do Brasil. Foram retratados procedimentos sequenciais da produção de farinhas, óleos, sal, açúcar, café, chocolate, condimentos e corantes, além de féculas de milho, de mandioca, de batata, de araruta, de óleo de coco, de dendê, de buriti, de pequi, entre outros.

 

A fotógrafa construiu um mosaico com imagens de plantas nativas do Brasil, encontradas em canteiros, como a ora-pro-nóbis (rogai por nós, em latim) - assim chamada porque costumava ser plantada atrás das igrejas -, beldroega, bredo, taioba, dente-de-leão, serralha, vinagreira, e plantas de grande valor alimentar. “Os nossos valiosos matos, ricos em nutrientes, infelizmente pouco valorizados”, afirma.

 

A exposição também terá objetos como cestos, gamelas e vidros com farinhas, castanhas e condimentos, que poderão ser tocados. Há ferramentas como o tipiti, cilindro feito a partir de um trançado de palha, usado em tribos indígenas para espremer a mandioca ou milho ralados.

 

As edificações destinadas à produção de alimentos, como as casas de farinha, casas de óleo e de queijo, também foram incluídas na pesquisa e aparecem em grandes imagens panorâmicas: “Quando fotografei as cozinhas, fui também para fora delas”, explica a fotógrafa.

 

 


Zaida Siqueira

 

Há 15 anos, a jornalista e fotógrafa paulistana Zaida Siqueira busca registros do cotidiano e estabelece pontes entre o ancestral e o contemporâneo. Suas obras são resultados de ampla pesquisa das tradições e atuais aplicações na vida do homem rural e urbano.

 

Programe-se

 

Exposição Ingredientes do Brasil

 

Período: até 30 de abril 

Horários: sábados e domingos, das 10h às 19h

Local: Centro de Cultura Caipira e Arte Popular - Rua Heitor Penteado c/ Rua José Ignácio, 14, Joaquim Egídio, Campinas (ao lado da subprefeitura de Joaquim Egídio)

Informações: (19) 3231-3387

Entrada franca

 

Tags: #Exposição #IngredientesDoBrasil #CentroDeCulturaCaipiraArtePopular

 

 

Programação do Macc para janeiro tem três exposições gratuitas

12.01.2016

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#BrunoPatette

 

Fotografia, artes plásticas e geografia são os temas das mostras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pinturas anos 60. Foto: Divulgação

 

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Macc) abriu a programação de 2016 com três exposições durante o mês de janeiro, uma de fotografia, uma de artes plásticas e a outra que tem a geografia como tema principal. A entrada é gratuita.

 

A mostra “Paisagem Silenciosa” traz 30 fotos do fotógrafo Martinho Caires, concebidas em momentos distintos da trajetória do fotógrafo. São imagens desde a década de 1990, feitas ainda com equipamento analógico até fotos digitais modernas. A ideia é que o visitantes acompanhe evolução do olhar crítico do fotógrafo sobre o que significa ser humano no ambiente urbano. A exposição é fruto de projeto aprovado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), ligado à Secretaria Municipal de Cultura. A curadoria tem assinatura de Ligia Testa, produtora cultural e responsável pela concepção e organização de várias mostras individuais e coletivas.

 

Composta por 42 obras de 15 artistas plásticos, a exposição “Pintura dos Anos 60” ilustra a importância da arte brasileira na luta contra o estruturalismo e outros “ismos” políticos e sociais.

 

A mostra retrata a tendência figurativa e as preocupações estéticas que todos os artistas tinham em comum, também, expressa caráter debochado, crítico e altamente polêmico nas artes visuais que conjecturam uma sociedade urbana de consumo e de linguagens de meios de comunicação massiva. A mostra tem 20 pinturas, de diversas técnicas, dos artistas: Humberto Espíndola, Wanda Pimentel, Maria Helena Motta Paes, Charlota Adlerova, José Roberto Aguilar e Carlos Paez Vilaró. Também, 12 desenhos, de Oscar Ramos Antônio Manuel, Gundermano Lizarraga e Sérgio Berber. E 10 esculturas, dos artistas: Geraldo Jürgensen, Décio Leite Cruz, Takeo Shimizu, José Vieira, Souza Netto, e Luis Figueiredo.

 

E, finalmente, a exposição “Tempo, Espaço e Lugar” pretende reunir a arte e a ciência e usa a ideia do espaço geográfico com referência nos textos de Milton Santos, porque, para o escritor, o espaço geográfico é o lugar é onde se estabelecem as relações sociais, econômicas e políticas. São trabalhos de seis artistas: Carol Seiler, Fulvia Molina, João Carlos de Sousa, Lynn Carone, Marcia Gadioli e Vera Toledo com curadoria de Marcelo Salles. A mostra nasceu de reuniões periódicas entre os artistas onde eram discutidos vários textos, principalmente do geógrafo e pensador Milton Santos. Este também é mais um dos projetos selecionados pelo Edital de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea de Campinas.

 

Programe-se

 

Programação do Macc janeiro de 2016

 

Horários: de terça a sábado das 10h às 18h (quinta das 10h às 22h) e domingo das 11h às 15h

Local:  Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Macc) - Av. Benjamin Constant, 1633, Centro – Campinas.

Entrada Franca

 

Tags: #MACC #Janeiro #Exposições #EntradaFranca

 

 

Paisagens, pinturas, esculturas e desenhos, música e dança, é “Quinta no Museu" do MACC

17.12.2015

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#BrunoPatette

 

Food Trucks ficarão responsáveis pelos comes e bebes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) terá mais uma edição da “Quinta no Museu” nesta quinta-feira, 17 de dezembro, a partir das 17h. Exposições, músicas e comidinhas fazem parte do programa, que acontece uma vez por mês, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura. A entrada é gratuita.

 

Nas atrações da noite, estão duas exposições: “Paisagem Silenciosa”, do fotógrafo Martinho Caires, e “Pintura nos Anos 60”, de pinturas, esculturas e desenhos de um coletivo de artistas.

 

As atrações musicais ficam por conta do violeiro campineiro João Arruda, do grupo Bateria Alcalina, e da apresentação dos corais da Sociedade Hípica de Campinas e de funcionários da Prefeitura de Campinas. Também haverá apresentação de dança da Expressão e Cia de Dança.

 

Food Trucks ficarão responsáveis pelos comes e bebes.

 

Música

 

O violeiro campineiro João Arruda é comprometido com a valorização de canções da cultura popular brasileira. Em 10 anos de carreira, já se apresentou em diversos países da Europa e América Latina.

 

O grupo Bateria Alcalina tem um repertório que mistura elementos de diversas manifestações carnavalescas brasileiras, além de samba e ritmos afro-brasileiros.

 

 

Exposições

 

A exposição “Paisagem Silenciosa”, 'um itinerário pela solidão urbana e uma imersão no discurso do silêncio' - do fotógrafo Martinho Caires, tem mais de 30 fotos, concebidas em momentos distintos da trajetória do profissional. Entre elas estão tanto imagens da década de 1990, obtidas com equipamento analógico, como fotos digitais, produzidas desde o início do século 21. A curadoria da mostra é de Ligia Testa.

 

A mostra “Pintura dos Anos 60” é composta por 42 obras de um coletivo de artistas plásticos: Humberto Espíndola, Wanda Pimentel, Maria Helena Motta Paes, Charlota Adlerova, José Roberto Aguilar e Carlos Paez Vilaró, Oscar Ramos Antônio Manuel, Gundermano Lizarraga e Sérgio Berber, Geraldo Jürgensen, Décio Leite Cruz, Takeo Shimizu, José Vieira, Souza Netto e Luis Figueiredo.

 

 

Dança

 

A Espaço Expressão Cia. de Dança apresenta “Rememorações do Chão”, com direção coreográfica de Layla Mulinari. Por meio da dança, o grupo valoriza as sensações de contatos dos pés no chão da cultura do povo do Vale do Paraíba.

 

 

Programe-se

 

“Quinta no Museu”

 

Dia: 17 de dezembro, quinta-feira

Horário: 17h às 22h

Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) - Av. Benjamin Constant, 1633, Centro, Campinas.

Entrada franca

 

Tags: #Exposição #QuintaNoMuseu  #MACC

 

 

 

Obras dos anos 1960 é tema de Exposição no MACC

27.11.2015

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#BrunoPatette

 

A mostra é composta por 42 obras de 15 artistas plásticos, sendo 20 pinturas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Engajamento político. Foto: Divulgação

 

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), está com a exposição “Anos 60: A volta à Figura” - (pinturas, desenhos e esculturas) dos anos 1960 aberta à visitação. A entrada é gratuita.

 

A mostra é composta por 42 obras de 15 artistas plásticos, sendo 20 pinturas, de diversas técnicas, dos artistas: Humberto Espíndola, Wanda Pimentel, Maria Helena Motta Paes, Charlota Adlerova, José Roberto Aguilar e Carlos Paez Vilaró. Também estará exposto 12 desenhos de Oscar Ramos Antônio Manuel, Gundermano Lizarraga e Sérgio Berber e 10 esculturas, dos artistas: Geraldo Jürgensen, Décio Leite Cruz, Takeo Shimizu, José Vieira, Souza Netto, e Luis Figueiredo.

 

O recorte no acervo contextualiza os anos 1960 e ilustra a importância da arte brasileira na luta contra o estruturalismo e outros “ismos” políticos e sociais. Retrata a tendência figurativa e as preocupações estéticas que todos os artistas tinham em comum, e também de expressar o caráter debochado, crítico e altamente polêmico nas artes visuais que conjecturam uma sociedade urbana de consumo e de linguagens de meios de comunicação massiva.

 

Nesse contexto, a produção artística do mato-grossense Humberto Espíndola que realizava retratos sarcásticos dos símbolos de poder monetário, se destaca, assim como, Maria Helena Motta Paes e Geraldo Jürgensen, artistas plásticos de Campinas.

 

Maria Helena, única artista a compor o Grupo Vanguarda, mostra que sua produção enfatiza o espaço através de cor e planos em suas pinturas, que visam as paisagens enfatizando os elementos geométricos e, em outros momentos dissolvendo as formas até que perdessem seus limites precisos.

 

Geraldo Jürgensens, que também pertencia ao Grupo Vanguarda, e buscava a prática da arte “modernista”; de temperamento inquieto, é um pintor expressionista de traço solto e irretocável, dominou e inovou na técnica e no material da escultura modernista. O mais eclético artista plástico da geração do Grupo.

 

Arte Brasileira e Grupo Vanguarda Campinas

 

A mostra Opinião 65 foi um marco para a arte brasileira, porque reuniu artistas brasileiros e alunos da Escola de Paris, todos vinculados às novas tendências figurativas. A mostra significava uma tomada de posição dos artistas brasileiros face ao momento político do país ao mesmo tempo que era a primeira reação consistente às tendências abstratas vigentes na década anterior.

 

Dois anos depois, um grupo de críticos e artistas realizam no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, após publicar um manifesto, o primeiro balanço da arte brasileira de vanguarda. Esta vertente crítica e figurativa era apenas uma das tendências vigentes.

 

Endossando esse balanço, o Grupo Vanguarda, formado por 11 artistas plásticos da cidade de Campinas, transgrediram os padrões preestabelecidos e revolucionaram as artes visuais na cidade.

 

Programe-se

 

Exposição “Anos 60: A volta à figura”

 

Até: 31 de dezembro, quarta-feira

Horário de funcionamento do Museu: de terça à sábado, das 10h às 18h, quintas, das 10h às 22h

domingos e feriados, das 11h às 15h

Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas - R. Benjamin Constant, 1.633 – centro

Entrada franca

 

Tags: #Arte #MACC #Exposição

 

 

 

"Quinta à Noite no Museu” terá exposição, música e gastronomia

25.11.2015

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#BrunoPatette

 

Uma noite com Arte, “food trucks”, e o grupo Quarteto de Cordas Vocais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto que estará na mostra do MACC. Foto: Divulgação

 

 

O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), promove a segunda edição do “Quinta a Noite no Museu”, nesta quinta-feira, 26 de novembro, a partir das 18h, com apresentação musical do grupo Quartetos de Cordas Vocais e abertura da exposição “Paisagem Silenciosa”, do fotógrafo Martinho Caires. A entrada é gratuita  

 

O Quarteto de Cordas Vocais, formado por Adriano Dias, Alessandro Dias, Deo Piti e Rodrigo Duarte, foi fundado em 1995. No grupo, todos são cantores, multi-instrumentistas e compositores.

 

O Quarteto se especializou no samba tradicional, tanto na qualidade de execução quanto na escolha do repertório. Apresentou-se ao lado dos Demônios da Garoa, Velha Guarda da Portela e Mangueira, Bezerra da Silva, Chico Cezar, Belchior, Almir Sater, Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira. 

 

Em 2014, o grupo lançou o CD “Pra Cantar a Batucada”, com arranjos vocais e instrumentais em uma releitura própria e com extensa pesquisa de samba. O disco foi indicado ao 26° Prêmio de Música Brasileira deste ano. No repertório, composições de Cartola, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Adoniran Barbosa, Nelson Cavaquinho, Wilson Batista, Chico Buarque, entre outros. 

 

Na “Quinta à Noite no Museu” haverá comidinhas com diversos food trucks.

 

Exposição

 

A exposição de fotografias “Paisagem Silenciosa”,  do fotógrafo e produtor cultural Martinho Caires, aborda a solidão urbana e a imersão no discurso do silêncio. Abre a partir das 19h30, também no MACC, junto do projeto “Quinta à Noite no Museu”.

 

São mais de 30 fotos, concebidas em momentos distintos da trajetória do fotógrafo. Entre elas estão tanto imagens da década de 1990, obtidas com equipamento analógico, quanto fotos digitais. 

 

A exposição é fruto de projeto contemplado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), da Secretaria Municipal de Cultura. A curadoria tem assinatura da produtora cultural Ligia Testa. 

 

“Paisagem silenciosa” procura provocar uma reflexão emotiva sobre o estar e o transitar no ambiente urbano. Como o indivíduo percebe o lugar onde vive e convive? A indagação funciona como um fio condutor da exposição que joga luzes sobre o diálogo permanente do ser humano com o seu habitat.

 

Martinho Caires participou de mais de 60 exposições individuais e coletivas. Entre outros prêmios, venceu os concursos Fotografe Campinas e Painel Fotográfico Hércules Florence. Em 2013, Caires foi contemplado no edital do FICC com o projeto “Campinas, Província e Metrópole” e em 2015 foi coautor do livro “República de Campinas”, também contemplado pelo FICC.

 

Programe-se

 

“Quinta à Noite no Museu”

 

Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) - Av. Benjamin Constant, 1633, Centro, Campinas. (19) 2116-0341 e 2116-0346

Data: 26 de novembro, quinta-feira

Horário: a partir das 18h

Entrada gratuita

 

Tags: #QuintaANoiteNoMuseu #Exposição #PaisagemSilenciosa #Arte #FoodTruck

 

 

Centro de Cultura Caipira e Arte Popular recebe exposição “Ingredientes do Brasil"

25.11.2015

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#BrunoPatette

 

A exposição tem 120 imagens e 20 objetos relacionados aos ingredientes do Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Processo de produção da rapadura. Foto: Divulgação

 

O Centro de Cultura Caipira e Arte Popular, localizado em Joaquim Egídio, recebe a exposição “Ingredientes do Brasil”, da fotógrafa Zaida Siqueira, desta sexta-feira, 27 de novembro, a 31 de janeiro de 2016. A entrada é gratuita.

 

A mostra é resultado de pesquisa de mais de uma década e traz um panorama da produção artesanal de alimentos em várias regiões do país. O trabalho complementa o projeto do livro e exposição intitulados “Cozinhas do Brasil”, de 2007, cujo olhar era voltado aos hábitos e elementos do cotidiano doméstico brasileiro.

 

A exposição tem 120 imagens e 20 objetos relacionados aos ingredientes do Brasil. Foram retratados procedimentos sequenciais da produção de farinhas, óleos, sal, açúcar, café, chocolate, condimentos e corantes, além de féculas de milho, de mandioca, de batata, de araruta, de óleo de coco, de dendê, de buriti, de pequi, entre outros.

 

De acordo com Zaida, o fator que a levou a ampliar o projeto “Cozinhas do Brasil” foi a falta de conhecimento das pessoas em relação aos ingredientes presentes mesmo em pratos muito populares: “Nos centros urbanos, quase não se sabe que pão de queijo é feito a partir de mandioca, ou que maisena e fubá são feitos de milho”, diz a fotógrafa.

 

A artista construiu um mosaico com imagens de plantas nativas do Brasil, encontradas em canteiros, como a ora-pro-nóbis (rogai por nós, em latim) - assim chamada porque costumava ser plantada atrás das igrejas -, beldroega, bredo, taioba, dente-de-leão, serralha, vinagreira, e plantas de grande valor alimentar. “Os nossos valiosos matos, ricos em nutrientes, infelizmente pouco valorizados”, afirma.

 

A exposição também terá objetos como cestos, gamelas e vidros com farinhas, castanhas e condimentos, que poderão ser tocados. Há ferramentas como o tipiti, cilindro feito a partir de um trançado de palha, usado em tribos indígenas para espremer a mandioca ou milho ralados.

 

As edificações destinadas à produção de alimentos, como as casas de farinha, casas de óleo e de queijo, também foram incluídas na pesquisa e aparecem em grandes imagens panorâmicas: “Quando fotografei as cozinhas, fui também para fora delas”, explica a fotógrafa.

 

 


Zaida Siqueira

 

Há 15 anos, a jornalista e fotógrafa paulistana Zaida Siqueira busca registros do cotidiano e estabelece pontes entre o ancestral e o contemporâneo. Suas obras são resultados de ampla pesquisa das tradições e atuais aplicações na vida do homem rural e urbano.

 

Programe-se

 

Exposição Ingredientes do Brasil

 

Abertura: 27 de novembro, sexta-feira

Horário: 19h

Período: 27 de novembro de 2015 a 31 de janeiro de 2016

Horários: sábados e domingos, das 10h às 19h

Local: Centro de Cultura Caipira e Arte Popular - Rua Heitor Penteado c/ Rua José Ignácio, 14, Joaquim Egídio, Campinas (ao lado da subprefeitura de Joaquim Egídio)

Informações: (19) 3231-3387

Entrada franca

 

Tags: #Exposição #IngredientesDoBrasil #CentroDeCulturaCaipiraEArtePopular

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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